domingo, 2 de setembro de 2012
surrealismo.
Era uma vez uma menina qualquer, ela se comovia por tudo e todos, os anos se passaram e essa menina se permitiu sentir aquelas coisas de borboletas no estomago pelos olhos de alguém. "Os olhos são a primeira coisa que eu vejo em uma pessoa" ela dizia. Poesias e poesias foram escritas, palavras e palavras foram ditas, musicas foram feitas, lágrimas foram desperdiçadas. Anos se passaram. "danem-se teus olhos", ela dizia.
Sentou-se em sua cama. Prometeu, depois de tanto errar, que nunca mais se deixaria levar pelos olhos alheios. E assim o tempo passou.
Fazia tempo que não ficava assim, feliz e despreocupada, leve, por tempo indeterminado.. final de semana surreal que eu realmente não tinha nenhuma ideia de que poderia acontecer.
Se você olhar essa paisagem, nossos rostos sorridentes, nosso coração pulsando embreagado, a musica alta, meus risos, teus risos, nossos risos, pupila dilatada, tudo nessa viagem valeu a pena. E eu realmente não me importo, não me importo com o que eu senti com o que eu não senti ou deveria ter sentido, eu sorri, horrores, nesses ultimos dois dias. E sim, continuo sentindo as mesmas coisas que disse que sentia antes, esse querer ficar perto, mas isso é tão normal quanto a minha mania de desenhar olhos em folhas de papel. Eu me acostumei. Não tenho como lutar a favor ou contra isso... acordei hoje com a minha cabeça pesada e confusa, são meus pensamentos retardados querendo acabar com a minha racionalidade? De fato. Arrepio. Mas isso passa, devo querer que passe? devo.
A vida segue com seu fluxo, com meus amores platonicos, amores de verão, novas pessoas na vida que eu deveria com certeza ter conhecido antes, alcoolismo e racionalidade aparente.
Que se repitam dias assim, que tiram minha mente do lugar por instantes... que tiram dos meus loucos pensamentos sobre a vida e que me colocam em uma dimensão onde meu riso consegue, sem dificuldade, ser de pura sinceridade.
E os olhos continuam a ser a primeira coisa.
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