quinta-feira, 9 de agosto de 2012
O passado volta e vai embora outra vez.
Você,
depois de meses e meses, depois de dias e dias me preocupando, procurando uma boa maneira de engolir seus problemas para não te ver sofrer. Eu que já nem sinto o que sentia, agora tenho uma ponta de nostalgia, que, mesmo sem explicação, faz meus olhos permanecerem em um vermelho vivo, lutando para que não encham de água.
Hoje eu descobri o que minha cabeça é capaz, o quanto meu passado deveria ter sido diferente, o quanto minha frieza deveria ser maior.
Sinto saber que fui o que você precisava e não o que você queria. E que nos momentos em que meus braços tremiam, meu rosto corava, você lutava contra o obvio, lutava contra o normal. O amor possível não é tão romantico quanto o que está perto. Banal.
Eu estou acordada, não por paranoia ou saudade mas sim por decepção, por ter deixado minha mente cheia de disturbios, na época, te querer tanto e por achar que poderia ter sido o mesmo pra ti.
Não digo adeus, porque nunca foi, digo até logo, até um dia em que estarei suficientemente longe para que talvez tu possa entender como foi sentir essas coisas. Agora tomo meu rivotril, aquele amigo que tu conhece bem, pra conseguir dormir e esquecer coisas que ficaram no passado e agora são passado novamente. E talvez, quem sabe, um dia, se tornem presente.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário