segunda-feira, 17 de setembro de 2012

sábado, 8 de setembro de 2012

x da questão.

Os dias passam e eu simplesmente tenho bebido minhas dores, bebido amores e problemas. Por que? por que não consigo olhar pra dentro de mim mesma e ver o que sou sem precisar mascarar isso com drogas e alcool? Eu gosto disso até, adoro minha porcaria de vida de novela mexicana e minha mania incontrolável de não ficar sóbria de me auto machucar me trancando em um buraco idiota de frieza. Hoje o dia vai ser diferente, vocês são pessoas doces demais para ter alguém como eu dentro de suas vidas. E quando eu coloco minha cabeça no travesseiro a coisa que eu mais penso é 'isso tudo é uma farsa?' a tempos não sinto nada por ninguém e nem por mim mesma. Acho que mais por mim mesma. To cansada dessa cara, desse meu jeito irritante, do meu cabelo. Estou sendo contraditória, ok, desconstruindo: O fato é que estou virando uma coisa tão superficial e gelada que me dá vontade de vomitar. Porém, as coisas estão estranhamente acontecendo mais comigo dessa maneira, pessoas, sorrisos... Estou me sentindo bem dentro do meu buraco de merda. Altista do caralho, quem vou enganar? não sirvo nem pra parecer um ser social. Timidez podre. Hoje o dia vai ser diferente, vou olhar pras pessoas e não julgar, olhar no espelho e acreditar que as coisas estão sendo como devem ser. E não vou chegar nem na estupidez depressiva minha de sempre estar lamentando por nunca ter tido um amor daqueles platonicamente correspondidos. Aquilo, todos a minha volta ja foram felizes. Eu fui imbecil o suficiente pra viver minha vida no templo de paranoias relacionadas a pessoas impossíveis e que viviam longe do que minha cabeça via. Foda-se, estou mudada, de fato... mas dentro de mim, já não existe aquilo que costumava existir e talvez eu esteja tornando o que eu mais temia no passado. Essa porcaria cheia de máscaras sociais, sem consideração, sem sorriso, sem 'amor'. Fuja. http://www.youtube.com/watch?v=x5GuBa4Bbnw&feature=related

domingo, 2 de setembro de 2012

surrealismo.

Era uma vez uma menina qualquer, ela se comovia por tudo e todos, os anos se passaram e essa menina se permitiu sentir aquelas coisas de borboletas no estomago pelos olhos de alguém. "Os olhos são a primeira coisa que eu vejo em uma pessoa" ela dizia. Poesias e poesias foram escritas, palavras e palavras foram ditas, musicas foram feitas, lágrimas foram desperdiçadas. Anos se passaram. "danem-se teus olhos", ela dizia. Sentou-se em sua cama. Prometeu, depois de tanto errar, que nunca mais se deixaria levar pelos olhos alheios. E assim o tempo passou. Fazia tempo que não ficava assim, feliz e despreocupada, leve, por tempo indeterminado.. final de semana surreal que eu realmente não tinha nenhuma ideia de que poderia acontecer. Se você olhar essa paisagem, nossos rostos sorridentes, nosso coração pulsando embreagado, a musica alta, meus risos, teus risos, nossos risos, pupila dilatada, tudo nessa viagem valeu a pena. E eu realmente não me importo, não me importo com o que eu senti com o que eu não senti ou deveria ter sentido, eu sorri, horrores, nesses ultimos dois dias. E sim, continuo sentindo as mesmas coisas que disse que sentia antes, esse querer ficar perto, mas isso é tão normal quanto a minha mania de desenhar olhos em folhas de papel. Eu me acostumei. Não tenho como lutar a favor ou contra isso... acordei hoje com a minha cabeça pesada e confusa, são meus pensamentos retardados querendo acabar com a minha racionalidade? De fato. Arrepio. Mas isso passa, devo querer que passe? devo. A vida segue com seu fluxo, com meus amores platonicos, amores de verão, novas pessoas na vida que eu deveria com certeza ter conhecido antes, alcoolismo e racionalidade aparente. Que se repitam dias assim, que tiram minha mente do lugar por instantes... que tiram dos meus loucos pensamentos sobre a vida e que me colocam em uma dimensão onde meu riso consegue, sem dificuldade, ser de pura sinceridade. E os olhos continuam a ser a primeira coisa.