segunda-feira, 5 de agosto de 2013

dia qualquer.

Não vou levantar nunca dessa cama hoje. Frio. Barulho da minha vó vendo missas. Barulho do meu estomago roncando e reclamando do alcool e dos cigarros do dia anterior. Barulho da minha cabeça pensando na moça. Barulho de panelas batendo, descarga. BÉÉE´. eu achei que não tinha ligado a porcaria do despertador. Levantei. Dois litros de suco. "Bom diáááÀ`´ vivianeeee". Vazio existencial. Carro. Gritos. "é tudo por causa da sua arrogância". Frio. Passos. RAIVA. terminal. Esse menino deve ter sofrido na vida, esse tem motivo, cabeça infernal. Banco, porta abre, idosos, consciencia pesada, levanto. Saco. Mas que moça bonita. Vazio de tudo. Faculdade. Droga, sem dinheiro pro café. Quem eu penso que sou pra ser feliz nessa realidade? Risos universitários. Pavor. Solidão. Vazio. Gente feliz rindo alto, me lembra quando eu tinha 16. inveja, eu é que queria sorrir assim. Gente com o nariz pra lua porque lê Schopenhauer. No meio do meu altismo de escrever no meio de uma cantina "QUE QUE SE TÁ FAZENDO VIVIANE?". Jéssica. Café. Aulaa. Shakespeare. Otelo. Rodrigo. Otelo. Risos. Vazio existencial. quero sair desse mundo. alguém me tira disso?

Um comentário:

  1. J: que que você ta fazendo viviane?
    V: Tô escrevendo ué, eu escrevo as vezes.
    bons posts!

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