sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Aparar

Confusões mentais. Acordei, cheirando cigarros e cachaça. Meu corpo implorando por água, minha cabeça implorando por explicações, diretas.

É necessaria companhia, arranhando meu peito no mesmo lugar que tinha me curado. Me dilacere! mesmo! pra isso que sentimentos servem, sem medo, desde que nao se sinta dilacerada também. A sua doçura continua a expelir segurança e confiança, mas até onde minha força vai me levar? ja tive coisa pior de fato... até que um momento minhas feridas se curaram, sua companhia ajudou. Mas você continua com a ferida aberta, meu bem. E já não sei até quando minha segurança vai continuar. Ingenuidade minha.

E se eu não conseguir ao menos aparar a ponta da faca que te fere, te aliviando?
meu papel nao vai se efetivar, minha vontade é de te curar por completo, mas e se eu não conseguir ao menos aparar a ponta da faca que te fere, te aliviando?

E se?

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