Eu tento, sair do meu mundo fechado, mas ele é meu, não de ninguém, de ninguém, é tão unico quanto o de qualquer pessoa, e qualquer coisa que eu tente é o mesmo ciclo que nao leva a nada, e eu estou realmente cansada, de ser a segunda opção em tudo.
Tudo o que era tão precioso eu perdi, eu estou cansada, pra ser bem sincera, de salvar quem nao consegue ser forte o suficiente pra querer ser salvo. Continuo.
Empilhei lembranças antigas no meu quarto, coisas que eu guardei e guardo dentro de mim. Só dentro de mim. Eu realmente acho que nunca mais tornarei a reviver elas.
Bagunça branca, dentro de mim, gritos fora, gritos dentro querendo desesperadamente que alguém me descubra, me descubra por favor porque ninguém consegue. Ninguém quer. As vezes penso que eu sou forte. Sou forte. Mas quero sentir, me faça sentir. Sem concentração. Eu estou cansada. Quando perceberão que nao posso mais ajudar e preciso ser ajudada?
Mas sou simples. Sempre sou. aguento.
Eu ainda vou pra festas e jantares, eu aqui, todos bebados, rindo felizes, eu aqui. Mas é bom, ter a companhia deles. Não sei porque. Quero saber. Velhos amigos que se preocupam comigo. Comigo? Me cuidarão se passar mal pela bebida. Mal. Se não passarem antes de mim.
Pisos monocromáticos, paredes monocromáticas, pessoas monocromáticas. Só a ausencia perto de mim. Ausencia do que viviane?
Gritos mas nada além de silencio em torno de mim. Estou ficando bebada. Melodrama a seguir.
As vezes eu procuro lembrar do que passou, mas nao existe nada em mente.
Sou o que sou com quem? Banda. Bateria, te quero. Te quero, entenda.
Se fosse facil. É sempre complicado.
Abro a janela todos lá fora, vida?
Eu posso tentar qualquer coisa, o ciclo nunca muda.
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