domingo, 28 de novembro de 2010

amargo2, fim

O que dirás disso tudo? depois dessa tragédia grega cruel?
O que dirás dessa tua vida sem destino, sem plano e sem alegrias?
permanecerá sempre caída neste teu infinito de solidão. permanecerá.

O que dirás quando ver que não tem mais salvação?
Essa tua alma tão ferida que busca não sentir dor.

ferida, que busca amor mesmo não querendo.

Ah, como eu desejava tua salvação,
mas teu universo é mesmo pequeno agora, e tão normal, que nunca conseguiria entrar.

Mas como queria, fique sabendo, e poderia te salvar.

Negaste salvação máscara insana e cruel,

Minha vingança é comigo mesma, salvar outros braços nos meus abraços, e fazer todo bem e mais ainda se puder, que você negaste,
é sentir como não pude,
é ser a melhor pessoa no mundo,
salva-la, como nao pude contigo. Dar tudo que poderia te dar e mais e mais,

não pra ti.


E darei um sorriso interno, como se tivesse cumprido minha missão, por sentir,
por ser o que sou.


E você permanecerá caída, risonha, no seu templo de mentiras e universo agora mínimo de sua cabeça.

aceita por todos, assassinada por si mesma.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

inside.

o que é bom nunca deve ser ligado ao que se deseja,

e nunca sentimos saudade de coisas que não tivemos.


não tive, não falta.


Não me venha falar que isso é possessividade ou não, o seu sentir falta da presença oposta te faz possessivo por querer em algum momento especifico essa mesma presença.

saudade é possessividade
paciencia é fraqueza e desejo não realizado.

ou seja, a mesma demagogia de sempre.

tenho nojo de vocês.

troca.

me sinto feliz, é como se metade do meu corpo tivesse morrido, mas me sinto feliz.

Uma felicidade que lutei pra conseguir,
felicidade que me fez ser indiferente,


dentro da minha visão do que é felicidade.


Não foram escolhas, foram acontecimentos.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

terça-feira, 9 de novembro de 2010

de fato, equilibrio o 09/11/

Parada no maldito onibus permanecia sentada olhando os corpos atormentados pela água que caia lá fora.
O humor das pessoas mudam quando
chove...
O meu nao.

Todos se encolhendo no terminal fugindo da água, e eu alma solitária encostada no banco sem expressão nenhuma, aquele frio gelado me fazendo sentir a vida, 'se ao menos tivesse sem minhas coisas na bolsa poderia sair daqui e de maneira mais direta deitar em uma calçada e saborear o gosto de estar embaixo dela, fria, tão fria' pensei. As pessoas olhavam pra mim com faces de quem diria "menina ta louca? vai se molhar!"
o que há de mal em se molhar? quem criou esse conceito de anormalidade em estar molhado e sentir frio? pegar uma doença?

Saí de lá sem saber onde ia, não queria voltar pra casa, andei por ruas que geralmente não andaria, e acabei por nem ligar mais se minhas coisas
molhariam, estava sozinha, em um lugar onde ninguém poderia ter contato comigo, ninguém.

Eu que estava lá, verdadeiramente, eu na companhia de mim mesma, e me sentia completa, sem aproximações desnecessarias. Só observava, os problemáticos passando que acreditam que vida é isso mesmo, crescer, estudar, achar alguém pra sexo/casar (porque companhia é o que os fazem bem), entreterimento, morrer. Se vendo como revolucionários, seguindo os mesmos caminhos que seus pais/amigos. Repetindo a bosta.
E meu equilibro me cegava, não precisava disso mais, de ninguém que amasse.
Só dentro do meu divertimento.

A indiferença entrava em mim como algo que eu jamais senti.

Atravessei uma rua qualquer, notei um passaro estraçalhado no chão, exalava cheiro de ovo podre, meu passado, minhas tristezas mascaradas, tudo
que eu já amei, exalava ovo podre, como a carne esmagada do pássaro.

A chuva continuava a cair.
Meu coração batia estranhamente como se naquele momento eu tivesse fugido do inferno, o inferno social. Tive certeza, finalmente, que não há nada melhor
do que solidão.


Não se apegue. Nunca.
O equilibrio não está no amor.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

o Eu2

fugindo de cada coisa que possa despertar algum sentimento em mim.
incluindo familia, amigos, amores, pessoas que me conhecem e que eu amava.

Me disseram pra ser egoísta e pensar no que é bom pra mim,


estou pensando.


O ódio e a tristeza é o que mais me alimenta e me faz feliz. Quando eu olho pra essas novas pessoas que não conhecem nada do meu interior. É meu prazer, saber que elas se enganam. Sempre com seus conselhos esfarrapados dizendo que tudo vai melhorar, sendo que talvez o que é bom mesmo pra mim é estar ruim.

Talvez eu realmente seja o contrario agora, e que minha fisica quantica não seja o amor,

porque eu estou me sentindo diferente, como se eu tivesse um poder que cresce dia após dia, algo dentro de mim surgindo, o meu oposto. Encontrando o equilíbrio, talvez seja esse mesmo o verdadeiro equilibrio,

não precisar de nenhuma alma maldita pra fazer diferença no meu humor.
Todos precisam de alguém como companhia, que faça bem. Isso ao meu ver não é equilibrio, é
fraqueza e a 'paciencia' é sinonimo de algo que você precisa pra estar bem.

Não preciso mais de paciencia,
paciencia é hipocrita, é esperar que funcione,
nao preciso que funcione, nao preciso de paciencia.





Nunca mais vou permitir que qualquer pessoa se intensifique em mim e me conheça. Ninguém. Em todos os aspectos.

domingo, 7 de novembro de 2010

Descobri que o que eu achava que me matava não era único,

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

se um já me era deploravel, você que antes não era passou a ser.


2 em 1,