terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
protect me from what I want.
amor possessivo, de loucura, de ansiedade e doença, de chorar de odiar de acabar e terminar fazendo com que a paz reine. de me jogar na cama, amarrar, destruir meus órgãos inteiros e fazer sangrar até que não reste nada mais vivo além daquele momento de amor possessivo, de loucura, de ansiedade e doença. amor de família de fugir do mundo fugir da dualidade continuando nela . de conhecer a tia e avó e depois ir embora pra longe. de me amarrar no mundo e me deixar rodando nele desesperadamente querendo continuar lá enquanto alguém continua me olhando correr com as minhas cordas. cade alguém, cade? de me amarrar em um lugar que já me amarra. Fazer que exploda o coração, destrua, dilacere, machuque. Fazer direito. Enlouquecer de vez. Sentir de vez. fugir de vez. Daquele amor que eu quero. Daquele amor que é o meu vício, distúrbio e pior defeito daquele amor que eu odeio e amo ao mesmo tempo. da minha saudade patológica. sua minha. e eu quero. me proteja.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
E se eu morresse
Se eu morresse, meu corpo ia ficar quieto no meio da rua por um tempo
até uma pessoa notar algo errado e chamar alguém. Essa pessoa, faria
isso por educação já que pra ela provavelmente eu não significaria
nada além de uma vida perdida por aí que bateu as botas. Ela ligaria para uma ambulância polícia sei lá
"tem um corpo no meio do asfalto" falaria. A polícia chegaria no local, indiferente, já que "não é da minha família ou do meu círculo social" identificaria o corpo e ligaria para alguém da minha família, provavelmente a minha, mãe, minha mãe entraria em desespero e se culparia totalmente pelo acontecido por algum motivo qualquer, minha mãe é um dos motivos principais pelos quais eu não tenho vontades suicidas. Acho que só por ela na verdade. Ela não merece se desesperar e estragar a sua vida por um pedaço de lixo vulgo eu. Logo minha mãe ligaria para o meu pai e minha irmã. Minha família: os que mais se desesperariam. Logo após disso e de toda burocracia envolvendo o meu corpo, essa parte fica em branco. Como minha família avisaria as pessoas "chegadas"? Será que pegaria meus contatos principais e ligaria pra eles? Entre eles, Manu e Jéssica? Elas reagiriam de uma maneira que eu não consigo pensar, talvez chorariam e se perguntariam 'será que se eu pudesse ter estado perto antes de acontecer não aconteceria?' se culpariam um pouco. Se preocupariam. Algumas outras pessoas do meu círculo social não muito chegadas teriam um "poxa, que louco né, tadinha :c que foda" mas não sentiriam dor alguma. Aqueles importantes a distancia finalmente pensariam "eu deveria ter ficado mais perto dela". Aqueles que decidiram se afastar finalmente pensariam 'eu deveria talvez ter conversado com ela e ter tentado entender a situação' . A vida parece ser mais linda se eu morresse. Sou fraca demais pra querer minha morte mas as pessoas pareceriam e finalmente se importariam em perguntar 'por que?' as pessoas sentiriam e amariam se pensassem que nunca mais me veriam. Se eu morresse as pessoas ligariam, as pessoas ficariam perto pelo ultimo dia do meu corpo ao vivo. A vida realmente parece ser mais bonita se eu morresse.
até uma pessoa notar algo errado e chamar alguém. Essa pessoa, faria
isso por educação já que pra ela provavelmente eu não significaria
nada além de uma vida perdida por aí que bateu as botas. Ela ligaria para uma ambulância polícia sei lá
"tem um corpo no meio do asfalto" falaria. A polícia chegaria no local, indiferente, já que "não é da minha família ou do meu círculo social" identificaria o corpo e ligaria para alguém da minha família, provavelmente a minha, mãe, minha mãe entraria em desespero e se culparia totalmente pelo acontecido por algum motivo qualquer, minha mãe é um dos motivos principais pelos quais eu não tenho vontades suicidas. Acho que só por ela na verdade. Ela não merece se desesperar e estragar a sua vida por um pedaço de lixo vulgo eu. Logo minha mãe ligaria para o meu pai e minha irmã. Minha família: os que mais se desesperariam. Logo após disso e de toda burocracia envolvendo o meu corpo, essa parte fica em branco. Como minha família avisaria as pessoas "chegadas"? Será que pegaria meus contatos principais e ligaria pra eles? Entre eles, Manu e Jéssica? Elas reagiriam de uma maneira que eu não consigo pensar, talvez chorariam e se perguntariam 'será que se eu pudesse ter estado perto antes de acontecer não aconteceria?' se culpariam um pouco. Se preocupariam. Algumas outras pessoas do meu círculo social não muito chegadas teriam um "poxa, que louco né, tadinha :c que foda" mas não sentiriam dor alguma. Aqueles importantes a distancia finalmente pensariam "eu deveria ter ficado mais perto dela". Aqueles que decidiram se afastar finalmente pensariam 'eu deveria talvez ter conversado com ela e ter tentado entender a situação' . A vida parece ser mais linda se eu morresse. Sou fraca demais pra querer minha morte mas as pessoas pareceriam e finalmente se importariam em perguntar 'por que?' as pessoas sentiriam e amariam se pensassem que nunca mais me veriam. Se eu morresse as pessoas ligariam, as pessoas ficariam perto pelo ultimo dia do meu corpo ao vivo. A vida realmente parece ser mais bonita se eu morresse.
domingo, 9 de fevereiro de 2014
não consigo mais parar de chorar e voce nao ta mais aqui pra eu te ligar. como é patetico deixar que as lagrimas caim e o coraçao e a garganta fiquem assim cheios de sentimentos. nao consigo mais parar de chorar e o mais podre disso é que estou sozinha nessa. e é por alguem? eu sou meio grandinha pra isso, sei as teorias de sempre que me mostram o quanto isso é imbecil e to aqui chorandode saudade de desespero de ciume. dó de mim com as minhas dores platonicas. voce deveria voltar e me ensinar como é nao sentir mais. é o minimo.
Oração dos desejos.
Em um mundo cheio de dores, quero aprender a não sentir dor. Em um mundo cheio do normal, quero começar a ser normal. Quero me perder, quero largar minha sensibilidade e aprender o desapego. Quero aprender a rir de piadas idiotas. E que os vídeos de conhecidos e fofocas alheias sejam minha prioridade, que meu celular seja o importante e que tudo o que eu faça não seja como eu faço agora. Não quero mais sentir. Não quero mais chorar. Não quero intensidade e muito menos desejo. Não quero saber de mim. De dentro. Quero saber de fora e ser superficial, quero falar de séries, sorrir de comentários maldosos, falar de tv, falar de pessoas e falar de fofocas. Eu quero ser exatamente igual quem eu critico. Deve ser por isso que por vezes eu me sinto sozinha, jogada em um lugar em que eu não faço parte. Desnecessária. Fraca. Triste. Quero ser feliz, nem que pra isso tenha que me jogar em um mundo que não serve pra mim. Nem que pra isso eu tenha que me tornar um deles. Eu seria mais feliz se eu não pensasse. Se eu descartasse pessoas como se fossem lembranças do passado em uma caixa que já não cabe na minha casa. A Navarro tem razão, o amor é tão limitado hoje em dia que só se ama o conveniente. Quero ser conveniente e não amar. Quero ser exatamente o que eu não sou se isso for me fazer feliz e parar de ter pessoas comentando minhas dores como se fossem cenas de um episódio da novela das nove. Não sei se quero mais que as pessoas me conheçam. Quero me tornar uma delas. Quero me acalmar. Não falar de literatura no bar. Não me preocupar com comentários machistas. Não me preocupar com pessoas.Não quero sentir. Essa é a realidade.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
falando de pessoas.
Falando de pessoas e do meu desagrado, não só das pessoas, mas da minha dificuldade tremenda de conseguir conviver com elas. Eu sei que não sou daquelas preconceituosas e 'anti' qualquer coisa. Eu não sou, juro. Nunca falei 'NÃO SEJA ASSIM MENINA' mas convivo com o fato de que a maioria das pessoas a minha volta me irrita. Pra caramba, a ponto de ter vontade de chorar, de viajar de novo, ou de simplesmente falar 'vai a merda e sai da minha frente'. Não sei porque motivo, mas é difícil pra caralho manter uma conversa decente com alguém hoje em dia. E com decente quero dizer no mínimo um pouquinho crítica acerca do mundo e das coisas em geral. São as mesmas pessoas que insistem em me intitular "drama queen", a maioria delas, partindo de uma teoria no mínimo imbecil: a de que eu falo que estou triste e que a vida é uma merda. É quase sem sentido a maioria delas criar um título desses se colocar dessa maneira escrita ainda mais porque: 1- realmente geralmente estou triste e 2- a vida é realmente uma merda se você pensar um pouquinho em relação a ela. Na verdade mesmo, 50% foram com a onda do 'alguém que conhece ela chamou ela de tal nome, deve ser isso...' bem daquela onda de postar foto da imagem da globo com o cara esfaqueado e da frase 'beijo gay não pode mas assassinato pode' (Assim, ótima divulgação e etc super apoio mas a maioria delas nem sabiam o que estavam falando e por que? gente que posta 'viadinho' gente que corre de sapatão postou e não fez sentido algum) O que me faz ter nojinho da maioria. No fim, são as mesmas pessoas que vivem enfatizando meus defeitos assim: "pare de julgar as pessoas!" e "não fale sobre literatura em um bar" ou ainda "você é louca". É no mínimo divertido pensar o quão na verdade eu deveria deixar crescer indiferença e não toda essa coisa de se preocupar com amigos e pessoas. Pra que? Bom, não ter conhecimento de causa e gritar pelas ruas informações errôneas é completamente humano e eu faço isso. Mas eu simplesmente estou cansada de conviver com gente que eu quase tenho um bloqueio e entro em desespero quando abrem a boca. Isso faz mal pra mim eu sei. Mas eu nasci sem saber diferenciar uma pessoa vestidinha de maneira "alternativa" com uma pessoa para os olhos da sociedade "normal". Quero dizer, se elas falam a mesmo saco de BOSTA eu realmente não vejo diferença. Tudo a mesma merda. E aí dizem: "você conseguiria conviver melhor com as pessoas se não pirasse". Eu não quero conviver em tribos, tribos que me julgam por julgar mas que não se relacionam com pessoas pelas roupas ou jeito. Não quero conviver com menina que diz: "ui, que cara bonitinho, mas essa camiseta de time e tenis de mola nao dá". Não quero aprender a conviver com gente assim. Porque eu NÃO gosto. Não é julgar é não querer conviver. E muita gente proxima não entende que eu fico tão de saco cheio com elas quanto eu ficava com o pessoal que escutava "whisky com agua de coco" todo dia quando eu tava viajando. É a mesma coisa, mas eles puxam o s e não usam camisetas listradas. E não vou nem começar a falar da libido, da minha companheira dizendo 'entre beleza e inteligencia escolha inteligencia' e me falando ao mesmo tempo 'cara, aquela menina tava com uma guria extremamente zoada no bar, muuito feia'. Nem essa procura insaciável por sexo. Eu até queria entender isso, eu gosto de sexo, mas detesto ficar presa nisso, sair por causa disso, sentir por causa disso, conversar com certas pessoas esperando isso. Eu não queria me tornar o meu pai, amargurada com o mundo e com pessoas. Mas tá difícil. Eu queria entender aonde sou dramática e parar, eu queria ser exatamente como aquelas pessoas e não chorar todo santo dia por causa de uma mosca, ou não sentir esse ódio mortal do nada por um comentário qualquer, talvez eu até seja meio louca, talvez eu tenha que aprender a entender essas coisas, ou talvez eu continue a não sentir nada além de raiva ano após ano.
domingo, 2 de fevereiro de 2014
agudo
Sonhei com a moça hoje. Você é justamente o que eu não tenho na minha vida. Sem falar do completar e blá que todos falam, mas digo, você tem coisas que eu não tenho, coisas tipo o desapego. Passou tanto tempo e eu continuo insistindo, passou meses e as vezes me dá essa dorzinha nostálgica incurável. Você vai embora. Por que eu nao consegui me acalmar? ou pensar direito? por que eu nunca consigo fazer isso? Sou impulsiva sempre e mando voce sair. e você saiu. E aí aquele dia eu te vi no showzinho depois de um ano sem te ver, você tava ali e eu nao conversava contigo por que? Sinto falta de contar meu cotidiano pra uma pessoa que não faz parte dele, tipo quando nos conhecemos, a gente conversava sobre tudo o que acontecia até que me explodiu a cabeça e o coração te encontrar tempo depois. Você tava lá na minha frente e olhar pra você fazia minha respiração encurtar e meu desespero de vontade de estar perto aumentar. "mas que coisa jeca e louca" eu falar sobre o que eu sinto. Geralmente as pessoas não fazem isso certo? morram todas. Acho que você foi a pessoa mais legal que eu já conheci, pelo menos a que mais me tratou bem e que mais aguentou meus surtos de loucura. De todas os loucos do mundo você escolheu a mais louca pra querer te ter por perto. E é, eu lembro o dia que você me visitou, eu queria morrer de nervoso, as vezes eu penso naquele dia e em como meu travesseiro ficou com o seu cheiro por uns dias. Pelo menos me resta as imagens das coisas que aconteceram, eu me pego pensando nelas as vezes. Eu gostava quando você discordava de mim e falava bastante sobre o assunto até o ponto em que eu não conseguia argumentar. Você tem razão em grande parte das vezes. Você tem razão em não querer falar comigo. Eu sou problemática. Eu queria poder dizer mais uma vez 'volta pra minha vida.' mas, nessa situação seria melhor mantermos a distancia. ou não?
Todo amor do mundo.
Eu.
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