sábado, 10 de agosto de 2013
ladainha de bem estar
Não vou mais falar de amor, decidi isso ontem, não vou mais precisar dele e de toda a sua ladainha de bem estar... Mas o que diabos tem de bem estar se perder em imensidões de olhos, viciar em toques, e se preocupar? Isso deveria ser considerado doença, ou tipo vício, tipo alcoolicos anonimos, sou uma alcoolica anonima dessas e hoje decidi largar. Os extremos são extremos demais ou é tu ou é tu.. se não é não é, desde que tu prometer não me deixar estamos feitas. Mas pare de ser assim viviane, só pare. Eu preciso viajar e esfriar a cabeça do pensamento de que solidão é estar só, porque não é eu sei. Solidão é aquele estado de espírito ilusório que a pessoa tem acreditando que ela necessariamente vai atingir a felicidade estando acompanhada. Ser só, é ser só, e gostar de si mesmo sendo só. Tentando me analisar. Mas é tão difícil criar conceitos em relação a mim mesma. E também, a nossa cara, os olhos, o nosso apego, o arrepio, a pele, o toque, o sorriso...Mas eu não ou falar de amor, não desse amor. Mas, vamos lá.. outros amores...
Me sinto sozinha a maioria do tempo, mesmo com várias pessoas perto de mim.
e sabe o que é isso? é aquilo é implantado na nossa cabeça como se fosse o principal da vida, o que chamam de 'amor', a ladainha de bem estar.
deus!
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
dia qualquer.
Não vou levantar nunca dessa cama hoje. Frio. Barulho da minha vó vendo missas. Barulho do meu estomago roncando e reclamando do alcool e dos cigarros do dia anterior. Barulho da minha cabeça pensando na moça. Barulho de panelas batendo, descarga. BÉÉE´. eu achei que não tinha ligado a porcaria do despertador. Levantei. Dois litros de suco. "Bom diáááÀ`´ vivianeeee". Vazio existencial. Carro. Gritos. "é tudo por causa da sua arrogância". Frio. Passos. RAIVA. terminal. Esse menino deve ter sofrido na vida, esse tem motivo, cabeça infernal. Banco, porta abre, idosos, consciencia pesada, levanto. Saco. Mas que moça bonita. Vazio de tudo. Faculdade.
Droga, sem dinheiro pro café. Quem eu penso que sou pra ser feliz nessa realidade? Risos universitários. Pavor. Solidão. Vazio. Gente feliz rindo alto, me lembra quando eu tinha 16. inveja, eu é que queria sorrir assim. Gente com o nariz pra lua porque lê Schopenhauer. No meio do meu altismo de escrever no meio de uma cantina "QUE QUE SE TÁ FAZENDO VIVIANE?". Jéssica. Café. Aulaa. Shakespeare. Otelo. Rodrigo. Otelo. Risos. Vazio existencial. quero sair desse mundo.
alguém me tira disso?
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