terça-feira, 24 de abril de 2012

mais um desses sobre sentimentos, cheio de clichês, repleto de clichês

ela que disse 'isso, de você ser complexa me atrai' e por horas conversamos sobre nossas cabeças e você me entendeu, e concordou. Não me entenda, não procure entender, discorde, porque a partir desse momento, em que você me compreender, eu terei o laço contigo mas não vou te querer como amor. A minha vida me leva a perceber que meus amores realmente foram os opostos de mim ou as pessoas que me tiravam da complicada relação minha comigo mesma e brigavam por minhas complicações, minhas paranoias, de certa maneira me traziam para "o mundo real" (clichê). E toda vez que eu vejo seus textos eu me apaixono instantaneamente, mas isso já está no passado. Eu fico melhor sozinha. e ela outra que me fez companhia a noite inteira, conversando e bebendo olhando para o céu, dançando, tocando em mim, não consigo sentir, o que há de errado comigo? A do passado dizia você é diferente, bem diferente. E se eu não quiser ser mais? e se eu quiser dar valor a todos que já se interessaram... como eu queria... ser como você, ficar feliz só em fazer o outro feliz, pensar 'você terá o que tanto quis essa noite' como queria ter necessidade de corpos e não de pessoas. conversar sobre sexo viver o sexo só por sexo sendo sexo, deve ser melhor. E toda vez que eu vejo seus textos eu me apaixono instantaneamente.

sábado, 21 de abril de 2012

o hoje

http://www.youtube.com/watch?v=KwbYyf7kzik http://letras.terra.com.br/tie/1978257/

domingo, 8 de abril de 2012

...

quem eu quero enganar? não tem como não ser o que eu sou. seria mais facil, até tentei.

necessidade doentia de você.


nao quero fim mas nao quero pensar, pensar me dói. e quem disse que minhas teorias funcionam? palavras nao são nada.


eu sinto falta, não quero que isso pare,

não sei mais o que quero, não sei mais não ser contraditória.

e principalmente,

não sei mais não sentir.

saudade dói.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

the tale of little girl (1)

Acordou de um colapso mental que durou anos, fechou os olhos e se procurou dentro de si mesma, estava assustada, será que dormiu por séculos e não se deu conta do tempo?

Bolas vermelhas, quentes, sujas feridas no seu corpo, e com um suspiro indiferente se levantou e foi até o espelho. Seus olhos, antes de um azul intenso, permanecem cinzas. little girl se pergunta 'por que, os olhos são as únicas coisas que eu consigo desenhar?'

Haviam olhos desenhados por todos os lados das paredes do quarto onde ela estava. Ela olhava para dentro de si, não entendia. Little girl não entendia mais nada, nessa imensidão de merda se mantinha tão preocupada.
Vem me dá a mão, vamos andar pela cidade, te mostro o que a vida realmente tem de bom para oferecer.

A bondade humana é uma coisa tão admirável e eu ainda vejo nos seus olhos o que eu via antes?

Ela sentia as paredes com a mão refletindo que lugar seria aquele. Lembrava de todos aqueles olhos, mas não lembrava de onde estava.

Aquilo tudo parecia estranho, risos alegres, as pessoas gritando, musicas, ressoavam para dentro do quarto e little girl não conseguia sair, tudo estava doendo e ela não lembrava, de nada...só desses olhos, só eles.

Então little girl se desligou na cama e pensou no amanhã,


amanha será um novo dia.

let the sun, shine.