(e sim, eu estou pouco me fudendo para ortografia do que eu escrevo.)
o egoísmo é universal.
A vida é um ciclo de desejos que no minuto em que tornam realidade, mudam, viram algo tão sem sal. Tão mecanicamente as coisas vão se tornando de, extremamente felizes para monotonas. Mas a minha monotonia é tão incrivelmente pior, é algo tão só, como se existisse várias agulhas que de acordo com o ritmo do meu coração, furam, a cada dia mais fundo.
De segunda a sexta minha vida é viver como um robô que lê e trabalha, e precisa fazer coisas, precisa, precisa. Meu sábado, bebidas e as vezes, um corpo aloprado sobre o meu, daqueles feitos para tirar a dor do coração a repugnancia de estar sozinho, atitudes que me acarretam um domingo terrivelmente solitário e doloroso, desses domingos que você dorme 12 horas implorando pra que uma alma apareça e deite do seu lado, te abraçe e diga 'está tudo bem, eu estou aqui e sempre vou estar.' A alma não aparece. A alma não existe. Minha semana se repete, da mesma maneira, todas as vezes.
vida vazia, alma vazia,
o inferno talvez seja viver.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
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